José Maria Marin, dirigente que assumiu o comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na quinta-feira, informou que Ricardo Teixeira renunciou ao cargo de presidente da entidade, que ocupava desde 1989. Marin permanecerá à frente da entidade máxima do futebol brasileiro até o fim de 2014, quando se encerraria o mandato de seu antecessor. Ele também exercerá as funções de Teixeira no Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL).
Ao fazer o anúncio, Marin cometeu uma gafe ao afirmar que atuará no comitê ao lado de "um grande ex-jogador, o Romário". Ao perceber o erro, corrigiu-se e disse que quis referir-se a Ronaldo. Hoje deputado federal, Romário é um dos maiores críticos do trabalho de Teixeira à frente da CBF e chegou a declarar que a sua saída seria extremamente benéfica ao futebol brasileiro.
Em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira, Marin leu a carta de despedida escrita por Ricardo Teixeira. No texto, ele diz sair do cargo com "a sensação de dever cumprido". Durante sua gestão, o Brasil conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002) e chegou à final de mais uma, em 1998, quando foi derrotado por 3 a 0 pela França.
"Presidir paixões não é uma tarefa fácil. Futebol em nosso país é associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos, exaltam o talento. Quando perdemos, a desorganização. Fiz o que estava ao meu alcance. Renunciei à saúde. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias", diz o texto.
Ao fazer o anúncio, Marin cometeu uma gafe ao afirmar que atuará no comitê ao lado de "um grande ex-jogador, o Romário". Ao perceber o erro, corrigiu-se e disse que quis referir-se a Ronaldo. Hoje deputado federal, Romário é um dos maiores críticos do trabalho de Teixeira à frente da CBF e chegou a declarar que a sua saída seria extremamente benéfica ao futebol brasileiro.
Em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira, Marin leu a carta de despedida escrita por Ricardo Teixeira. No texto, ele diz sair do cargo com "a sensação de dever cumprido". Durante sua gestão, o Brasil conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002) e chegou à final de mais uma, em 1998, quando foi derrotado por 3 a 0 pela França.
"Presidir paixões não é uma tarefa fácil. Futebol em nosso país é associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos, exaltam o talento. Quando perdemos, a desorganização. Fiz o que estava ao meu alcance. Renunciei à saúde. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias", diz o texto.